O Brasil envelheceu. No final do século XX a população acima dos 60 anos era em torno de 10 milhões.
No século XXI já estamos em 24 milhões, portanto, cada vez mais as políticas governamentais devem levar em consideração essa realidade.
É natural que quando falamos em envelhecimento logo nos remetemos ao término de uma jornada de trabalho para muitas dessas pessoas. E passamos a viver da chamada aposentadoria. Em tese a aposentadoria é o reconhecimento aos cidadãos que ajudaram com o seu trabalho a construir a sociedade e, naturalmente capaz de garantir uma vida digna.
Reconhecer a importância dos idosos passa por ações que qualifiquem o acesso a rede pública de saúde, através de investimentos voltados às necessidades deste público. Pois enquanto o Brasil não resolver ou minimizar esse problema continuaremos em dívida com nossa gente e o crescimento econômico não terá cumprido sua missão, ou seja, dar melhores condições de vida a sua população.
Continuar defendendo uma aposentadoria digna que dê aos idosos desse país uma condição de vida igual a que sustentava com seu trabalho deve estar na pauta dos candidatos que tenham sensibilidade e respeito por esse grupo de cidadãos.
Além dessa garantia ainda temos muitas lutas como uma Previdência Social moderna, ágil e que possa ter um atendimento cada vez mais qualificado.
Um Brasil mais velho exige um pensar não no futuro, mas na urgência do presente